Céu?... Inferno?... - Julio Cesar Gentil

A todos os meus desafetos
que se consideram 'seres de luz'
e herdeiros do 'paraíso eterno'
eu lhes digo, nesse caso,
haverei de me conformar
com as profundezas do inferno.

Foguetes à Impunidade: PAZ NO FUTEBOL! - Julio Cesar Gentil

A torcida azurra - zurra, zurra -
nunca foi hospitaleira,
só vive a chorar amarguras,
é explosiva e fogueteira.

Avaiano fogueteiro:
não exploda a minha mão!
Guarde os fogos p'ra São Pedro
e p'ra festa de São João.

O jogo é ganho em campo,
como diz o mandamento.
O resto é puro delírio
do Miguel Livramento.

Avaiano feche a matraca,
pare de se vangloriar,
pois com quase noventa anos
têm só dois na série 'A'.

Eu sou apenas um torcedor
aqui do lado continental
que defende a opinião
da grande massa estadual.

O que importa é saber torcer
com amor e com alegria,
sem esse papo de foguete,
chororô e pancadaria.

O estádio não é um ringue,
ele é a casa do torcedor.
O local onde um time mostra
toda a força do seu valor.

Avaiano vê se respeita
as torcidas catarinenses:
Chapecoense, Criciúma,
Joinville, Figueirense...

E não fique bravo comigo
porque eu não te quero mal,
este poema é só mais um grito
pela PAZ NO FUTEBOL!