Alva espuma de uma loura inclinação,
combustão dos gases confluídos...
Um homem te carrega ao meu pedido,
vários outros têm por ti adoração.
Despertas meus desejos absortos
quando tocas gelada a minha boca,
extasias meus sentidos com teu gosto
e atiças com loucura a fúria louca.
Envolve-me o teu brilho no vitral
das garrafas coloridas, reluzentes...
Expostas de maneira escultural
pelos bares, pelas mesas atraentes
ao convite de poder saborear
o lúpulo, o malte e a cevada,
na doçura de uma flava fonte amarga
que borbulha e borbulha... A borbulhar.
Tua espuma refrigera o meu calor,
eteriza todo o pensamento
que se abranda frente ao teu sabor
e aprecia a delícia do momento,
que nutre com sentido etilizado
a força que me deixa inebriado.
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Julio,sendo teu amigo de boteco, balada e caneco.
ResponderExcluirSó posso dizer que és um grande apreciador da cerveja,Conheces bem a levada do lêvedo. Não sei se este poema foi em especial para Original, mas ficou muito original.
(palavra de poeta)
Um poema para a cerveja é genial. Não sei como não pensei nisso antes.
ResponderExcluirParabéns cara,
Não há dúvidas que você é mesmo um grande poeta.